quarta-feira, 28 de julho de 2010

Calvide-me

Tão solene se faz teu canto
ecoando pelas vielas escuras do meu ser
colorindo de paz o sorriso amarelo e sem graça
assim fico vivo.
pouco a pouco...
sem pressa... calma... não vá ainda
ou se vá andando... demora...
então volta...
economiza tua força para resistir a mim
tenta ser mais menos eu
não me veja... ei... ouve?
pena... caiu com o alçar do pássaro
serve para espantar agonias
lá vou... lá vou...
balançando meu corpo como o mar
neste momento em que tento escrever algo que faça algum sentido
mas o que é o sentido? se faço, sinto. É consequência...
palavra que me causa medo... c-o-n-s-e-q-u-e-n-c-i-a

Lucas Santana
18 de outubro de 2010 - 00:22