Que falta me faz um violão
gritando por entre a madrugada
todas aquelas minhas vontades
sonhos e ilusões
sem ele, fica tudo em silêncio
e as tintas invadem tela a tela
expressando o som da loucura das minhas veias
que pulsam por algo hipoteticamente irreal
estranho que sinto além do que posso
viajo além das estradas
e me alegro mesmo sem respostas
talvez seja essa a minha forma de viver
forma iludida, ilusória, irrisória para alguns
mas assim que me faço
me despedaço em versos de tinta
em notas erradas e mal dedilhadas
e sopros suaves numa gaita desafinada
poucos me vêem de fato como sou
outros poucos tentam enxergar o que querem
enxergo o que nem vejo
sinto quem não jamais tocou-me o rosto
sorriu com a felicidade alheia que comigo não foi compartilhada
e agora, tento desabafar em letras e palavras simples
um sentimento tão grande quanto eu
talvez seja uma fuga dos sonhos
talvez a inquietude do acaso
o mesmo a fantasia que crio dia a dia.
Lucas Santana
01 de novembro de 2011
23:15
terça-feira, 1 de novembro de 2011
sábado, 30 de julho de 2011
Prelúdio Escuro
Agora?
Não,... Agora não irei mais!
Enganei-me com o que tu não sentes.
E pedi refugio aquela velha caverna
E ela me acolheu.
Recebeu-me com muita escuridão
E muito frio
Foi uma recepção marcante
Muito celebre por sinal.
Ela teve o maior zelo com meus sentimentos
Congelou-me para não sentir frio
Nem calores de amor
Apagou-me para não ver brilho em falsos olhares
Tornou-me escuro. Imperceptível a sentimentos torpes
Em fim,... foi minha amiga.
Ali só eu não me via
Tocar-me, era quase que pecado
Chorar, era semear ervas daninhas
Por isso tornei-me forte
Insólito, cego e mudo
Tornei-me perfeito
Capaz de compreender qualquer ser humano.
Lucas Santana
Não,... Agora não irei mais!
Enganei-me com o que tu não sentes.
E pedi refugio aquela velha caverna
E ela me acolheu.
Recebeu-me com muita escuridão
E muito frio
Foi uma recepção marcante
Muito celebre por sinal.
Ela teve o maior zelo com meus sentimentos
Congelou-me para não sentir frio
Nem calores de amor
Apagou-me para não ver brilho em falsos olhares
Tornou-me escuro. Imperceptível a sentimentos torpes
Em fim,... foi minha amiga.
Ali só eu não me via
Tocar-me, era quase que pecado
Chorar, era semear ervas daninhas
Por isso tornei-me forte
Insólito, cego e mudo
Tornei-me perfeito
Capaz de compreender qualquer ser humano.
Lucas Santana
Aprendiz
Hoje sei que ideologias não vencem batalhas,
Que fidelidade existe para consigo mesmo,
Que egoísmo na dosagem certa é necessário,
Que não somos sábios, somos condutores duma sabedoria suprema,
Que a amizade consiste em viver as diferenças sem indiferença,
Que a esperança permanece viva enquanto estamos dispostos a viver um novo amanhecer,
Que os inimigos sempre são mais verdadeiros que os falsos companheiros,
Que a hipocrisia está dominando os corações e apagando o sentido do “eu te amo”,
Que não posso viver sem sentir,
sem chorar,
sem gritar,
sem o nascer do sol,
sem justiça,
sem paz
e principalmente sem professar princípios de vida e de fé.
Lucas Santana
Que fidelidade existe para consigo mesmo,
Que egoísmo na dosagem certa é necessário,
Que não somos sábios, somos condutores duma sabedoria suprema,
Que a amizade consiste em viver as diferenças sem indiferença,
Que a esperança permanece viva enquanto estamos dispostos a viver um novo amanhecer,
Que os inimigos sempre são mais verdadeiros que os falsos companheiros,
Que a hipocrisia está dominando os corações e apagando o sentido do “eu te amo”,
Que não posso viver sem sentir,
sem chorar,
sem gritar,
sem o nascer do sol,
sem justiça,
sem paz
e principalmente sem professar princípios de vida e de fé.
Lucas Santana
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Amável
O compasso do coração
remonta em nós, cenários remotos
pontos de uma circunferência confusa
por onde já passamos várias vezes
nos faz ver quem já esteve com nós
Pessoas que foram presentes em um passado
já amadas, já sentidas
Amamos pouco a pouco nosso amor
amamos por querer amar
amamos por não amar também
parece, pode e é estranho, mas amamos mesmo sem amar
te amo. Já falamos isso várias vezes,
mas poucas delas foram verdadeiras
não sabemos ao certo quando amamos
amamos por momentos
amamos por vozes
por cores e sorrisos,
mas jamais amamos por amar,
pois o amor é amável por si só!
Lucas Santana
16 de fevereiro de 2011.
remonta em nós, cenários remotos
pontos de uma circunferência confusa
por onde já passamos várias vezes
nos faz ver quem já esteve com nós
Pessoas que foram presentes em um passado
já amadas, já sentidas
Amamos pouco a pouco nosso amor
amamos por querer amar
amamos por não amar também
parece, pode e é estranho, mas amamos mesmo sem amar
te amo. Já falamos isso várias vezes,
mas poucas delas foram verdadeiras
não sabemos ao certo quando amamos
amamos por momentos
amamos por vozes
por cores e sorrisos,
mas jamais amamos por amar,
pois o amor é amável por si só!
Lucas Santana
16 de fevereiro de 2011.
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