terça-feira, 1 de novembro de 2011

Sem saber por que

Que falta me faz um violão
gritando por entre a madrugada
todas aquelas minhas vontades
sonhos e ilusões
sem ele, fica tudo em silêncio
e as tintas invadem tela a tela
expressando o som da loucura das minhas veias
que pulsam por algo hipoteticamente irreal
estranho que sinto além do que posso
viajo além das estradas
e me alegro mesmo sem respostas
talvez seja essa a minha forma de viver
forma iludida, ilusória, irrisória para alguns
mas assim que me faço
me despedaço em versos de tinta
em notas erradas e mal dedilhadas
e sopros suaves numa gaita desafinada
poucos me vêem de fato como sou
outros poucos tentam enxergar o que querem
enxergo o que nem vejo
sinto quem não jamais tocou-me o rosto
sorriu com a felicidade alheia que comigo não foi compartilhada
e agora, tento desabafar em letras e palavras simples
um sentimento tão grande quanto eu
talvez seja uma fuga dos sonhos
talvez a inquietude do acaso
o mesmo a fantasia que crio dia a dia.


Lucas Santana
01 de novembro de 2011
23:15

Um comentário:

  1. Meu Guerreiro! Saudades mil!
    Que tua poesia e arte voe com o vento, e espalhe a pureza de tua alma nesse mundo tão sedento!
    Como diz tu: Avante!
    Um beijo e um abraço do tamanho do infinito!
    TE AMO!!!!!
    e continuo te seguindo rsrsrs

    ResponderExcluir