domingo, 17 de outubro de 2010

O nojo que chamam amor.

Corpos quentes, almas frias
rasgando aos dentes a utopia
que germinou do teu seio de mãe
convocas ao teu lar minha patente
torta, confusa e demente
por quão não sei cultivar
caimbras torturam dentes
cariados e dormentes
negros pelo sangue velho
que me deu
agora? agora, jamais nao há.
não ei de estar,tao pouco sentir
segue barco a dentro, por entre teu mar
contorna teu ponto, e atraca em tua ilha
onde só você sente amor
onde nao há ninguém além de ti
além do teu ódio e teu medo de ser feliz
frente ao desprezo que planta em mim
e que floresce cada vez que me chama
por meu nome.

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