domingo, 31 de maio de 2009

Lençóis

Cores penduradas ao vento,
Movimentos,... leves movimentos
Cores condenadas a sofrerem
Sempre a mesma rotina:
Descansa, lava, quara
O tempo revela pouco a pouco a morte
As cores já não são tão fortes
Perdem partes,...
Mas uma velha senhora de óculos baixos
Lhe acrescenta novas cores
Cores fortes, porem pequenas
Mesmo assim visíveis
É assim que começa a invasão
Outras cores entram,...
E mais cores,...
E mais cores,...
Agora já não vejo o verde de antes,
Mas sim uma colcha de retalhos
Pendurados no varal.

Lucas Santana
07/08/08

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