A noite esconde o que a carne vê
Cospe,... sente,... se é que sente algo a mais que o calor
Famintos por quão vazios que são,
Pervertidos pela falta do que não se tem.
Amor.
E as carnes se misturam como num combate pela vida
Se contorcem aproveitando da melhor forma o espaço do beco escuro
Fedorento e sombrio
Gemem abafadamente para que os circuitos não ouçam
Mordem,... arranham se pelas unhas e paredes sem reboco
Amaciam a carne e torturam a mente
Enchem se de loucura e esvaziam se de prazer
É uma fissura desfigurada que não tem nome
Chamam de rapidinha,... molhadinha,... vuco vuco
Mas seu nome cientifico é:
“Ausencitys Amory propricus”
Lucas Santana
25/04/09
00:41am
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